Frio
O mar
Por entre o corpo
Fraco de lutar
Quente,
O chão
Onde te estendo
Onde te levo a razão.
Longa a noite
E só o sol
Quebra o silêncio,
Madrugada de cristal.
Leve, lento, nu, fiel
E este vento
Que te navega na pele.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu
(Um pouco +...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.
Sangue,
Ardente,
Fermenta e torna aos
Dedos de papel.
Luz,
Dormente,
Suavemente pinta o teu rosto a
pincel.
Largo a espera,
E sigo o sul,
Perco a quimera
Meu anjo azul.
Fica, forte, sê amada,
Quero que saibas
Que ainda não te disse nada.
Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu
(Um pouco +...)
Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
Luxúria - Composição: Isabella Taviani
Dobro os joelhos
Quando você, me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...
Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
E sempre por mais...
Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade
Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...
Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...
Sou o encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...
Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...
...
Quando você, me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...
Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
E sempre por mais...
Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade
Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...
Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...
Sou o encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...
Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...
...
Beijos, Blues e Poesia - Composição: (Edson Carvalho)
Chorando o gelo que você me deu
Achando que você já me esqueceu
Não sei se foi você ou se fui eu, menina, menina
Eu to ficando com uma sensação
Que eu fui a pista e você, o avião
Você o trem e eu a estação, menina, menina
Eu lembro beijos, blues e poesia.
O sal na pele, você me lambia
E eu dizia: "Oh baby, I love you"
Eu lembro a cara que você fazia
Será que eu lembro o que não existia?
Você dizia: "Oh baby, I love you"
Tô na Bahia e tô sentindo frio
Praia tá cheia; em mim tudo vazio
Quebrei a corda, eu tô por um fio, menina, menina
Eu te procuro até não poder mais
Na Internet, bares, nos jornais.
Trombar você é o que eu quero mais, menina, menina
Eu lembro beijos, blues e poesia
O sal na pele você me lambia
E eu dizia: "Oh baby, I love you"
Eu lembro a cara que você fazia,
Eu lembro dia e noite, noite e dia
Você dizia: "Oh baby, I love you..., I love you...
Baby, I love you...I love you".
Achando que você já me esqueceu
Não sei se foi você ou se fui eu, menina, menina
Eu to ficando com uma sensação
Que eu fui a pista e você, o avião
Você o trem e eu a estação, menina, menina
Eu lembro beijos, blues e poesia.
O sal na pele, você me lambia
E eu dizia: "Oh baby, I love you"
Eu lembro a cara que você fazia
Será que eu lembro o que não existia?
Você dizia: "Oh baby, I love you"
Tô na Bahia e tô sentindo frio
Praia tá cheia; em mim tudo vazio
Quebrei a corda, eu tô por um fio, menina, menina
Eu te procuro até não poder mais
Na Internet, bares, nos jornais.
Trombar você é o que eu quero mais, menina, menina
Eu lembro beijos, blues e poesia
O sal na pele você me lambia
E eu dizia: "Oh baby, I love you"
Eu lembro a cara que você fazia,
Eu lembro dia e noite, noite e dia
Você dizia: "Oh baby, I love you..., I love you...
Baby, I love you...I love you".
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Sou Você - Caetano
Mar sob o céu, cidade na luz
Mundo meu, canção que eu cômpus
Mudou tudo, agora é você
A minha voz que era da amplidão
Do universo, da multidão
Hoje canta só por você
Minha mulher, meu amor meu lugar
Antes de você chegar
era tudo saudade
Meu canto mudo no ar
Faz do seu nome hoje o céu da cidade
Lua no mar, estrelas no chão
Aos seus pés, entre as suas mãos
Tudo quer alcançar você
Levanta o sol do meu coração
Já não vivo, nem morro em vão
sou mais eu, por que sou você
Minha mulher, meu amor, meu lugar
Antes de você chegar
era tudo saudade
Meu canto mudo no ar
Faz do seu nome hoje o céu da cidade
Lua no mar, estrelas no chão
Aos seus pés, entre as suas mãos
Tudo quer alcançar você
Levanta o sol do meu coração
Já não vivo, nem morro em vão
sou mais eu, por que sou você
Mundo meu, canção que eu cômpus
Mudou tudo, agora é você
A minha voz que era da amplidão
Do universo, da multidão
Hoje canta só por você
Minha mulher, meu amor meu lugar
Antes de você chegar
era tudo saudade
Meu canto mudo no ar
Faz do seu nome hoje o céu da cidade
Lua no mar, estrelas no chão
Aos seus pés, entre as suas mãos
Tudo quer alcançar você
Levanta o sol do meu coração
Já não vivo, nem morro em vão
sou mais eu, por que sou você
Minha mulher, meu amor, meu lugar
Antes de você chegar
era tudo saudade
Meu canto mudo no ar
Faz do seu nome hoje o céu da cidade
Lua no mar, estrelas no chão
Aos seus pés, entre as suas mãos
Tudo quer alcançar você
Levanta o sol do meu coração
Já não vivo, nem morro em vão
sou mais eu, por que sou você
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Rasura (Oswaldo Montenegro)
Me desculpe o mesmo gesto
Meu constante gesto insano
Que por mais que a mente negue
Teu coração ele marcou
Como a lógica dos fatos
Que eu traí a todo instante
Rasurando nosso branco
Com a mistura que eu sou
Me desculpe o gesto louco
A aspereza da loucura
Inda queima no meu calmo
Doido e calmo coração
Mas por que, se a gente é tanto
Nosso amor sofreu rasura?
Nosso inconfundível gesto
eu desfiz na minha mão
Me desculpe, ou melhor, não
Me abrace e comemore
Que a rasura que foi feita
Foi perfeita na sua hora
E mais que o mais perfeito
Rasurar valeu a pena
Como esteve rasurado
O primeiro original
Do mais lindo poema
Meu constante gesto insano
Que por mais que a mente negue
Teu coração ele marcou
Como a lógica dos fatos
Que eu traí a todo instante
Rasurando nosso branco
Com a mistura que eu sou
Me desculpe o gesto louco
A aspereza da loucura
Inda queima no meu calmo
Doido e calmo coração
Mas por que, se a gente é tanto
Nosso amor sofreu rasura?
Nosso inconfundível gesto
eu desfiz na minha mão
Me desculpe, ou melhor, não
Me abrace e comemore
Que a rasura que foi feita
Foi perfeita na sua hora
E mais que o mais perfeito
Rasurar valeu a pena
Como esteve rasurado
O primeiro original
Do mais lindo poema
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Léo e Bia (Oswaldo Montenegro)
No centro de um planalto vazio
como se fosse em qualquer lugar
como se a vida fosse um perigo
como se houvesse faca no ar
como se fosse urgente e preciso
como é preciso desabafar
qualquer maneira de amar varia
e Léo e Bia souberam amar
Como se não fosse tão longe
Brasília de Belém do Pará
como castelos nascem dos sonhos
pra no real achar seu lugar
como se faz com todo cuidado
a pipa que precisa voar
cuidar de amor exige mestria
e Léo e Bia souberam amar
como se fosse em qualquer lugar
como se a vida fosse um perigo
como se houvesse faca no ar
como se fosse urgente e preciso
como é preciso desabafar
qualquer maneira de amar varia
e Léo e Bia souberam amar
Como se não fosse tão longe
Brasília de Belém do Pará
como castelos nascem dos sonhos
pra no real achar seu lugar
como se faz com todo cuidado
a pipa que precisa voar
cuidar de amor exige mestria
e Léo e Bia souberam amar
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